Sábado, 25 de Março de 2006

O animal humano

Estou de volta. Não sei por quê, mas não consigo acabar de vez com o sapo. Assim, ficarei mais tempo por cá. Eu e o sapo temos um contrato, embora o bicho não saiba, porque é um animal. O contrato é este: Eu sirvo-me do sapo e o sapo julga que se serve de mim. É curioso o amor que se tem pelos bichos. Os bichos neste mundo são os nossos deuses de estimação. Ele é o símbolo do leão, o símbolo da águia e do dragão, esse animal que deita fogo pelos narizes e bocas. As nações também têm os seus símbolos de quatro ou duas patas, como a águia americana ou hitleriana. O nosso bem (mal) conhecido Espírito Santo é representado por uma pomba e, no antigo Egipto, os gatos eram embalsamados.

 

... Dá que pensar! Como eu sei que os visitantes deste blog exigem de mim respostas, eu digo que este amor à bicharada, não é amor, mas medo, não medo dos animais, mas do desconhecido. Muitos animais voam, outros têm o sentido da visão e olfacto centenas de vezes superiores ao nosso. Só que, o que deixa os humanóides encavacados é a perfeição dos animais. Eles guiam os nossos cegos nas estradas, eles vestem-se de todas as cores do arco-íris, eles pressentem antecipadamente os perigos, são capazes de adivinhar os terramotos e maremotos e fugir antecipadamente, eles são pombos correios que descobrem o caminho de casa a milhares de quilómetros, mesmo sem saberem onde estão. 

 

Eles conseguem e nós não. O cerne da questão não é "eles conseguem", mas " nós não conseguimos". Não conseguimos porque nos tornamos demasiado racionais, no sentido "pouco racionais". Para um animal, tal como para Albert Einstein o somatório de 2+2 não são 4. Quisemos ir pelo caminho mais fácil e ficamos doentes. As respostas para os nossos males são as mesmas dos nossos antepassados e as mesmas das futuras gerações. NÃO PODEMOS PRETENDER SER OS DONOS DO UNIVERSO. Não podemos pretender ser os donos do nosso território. Temos apenas de aprender a desejar ser filhos do universo, filhos da luz universal.

 

Os animais conseguem feitos extraordinários porque, mesmo sem o saberem, são filhos e estão intimamente ligados à natureza e à fonte, que é luz universal. Ao Homem só lhe falta unir aquilo que já tem ( a capacidade de decidir por si - que é o mesmo que ser "pessoa")  àquilo que lhe falta e que vem da natureza. Para desgraça nossa o ser PESSOA torna-nos culpados e nos afasta ainda mais da VERDADE UNIVERSAL, porque descobrindo a verdade, já não temos desculpa para desprezar o que nos gerou.

        

    

publicado por Paulo do Porto às 18:15
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